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_Sobre câncer

Saiba mais sobre o câncer de pele
Introdução
O que é?

O câncer de pele, o tumor maligno mais comun do ser humano, caracteriza-se por um crescimento anormal e descontrolado de células de diferentes camadas da pele. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares, espinocelulares e os melanomas.

Quais são as causas?

O principal fator de risco é a radiação ultravioleta, proveniente do sol ou das cabines de bronzeamento. O seu efeito é cumulativo, podendo surgir anos depois da exposição solar, ou seja, os excessos cometidos na infância e adolescência vão gerar danos que apenas serão percebidos após os 40 anos; por isso, medidas de proteção solar são muito importantes desde a infância.

Quem corre o risco de desenvolver?

Qualquer um pode vir a desenvolver câncer de pele, porém há maior risco nas pessoas de pele e olhos claros, que se queimam facilmente e têm dificuldade para se bronzear. História familiar de câncer de pele e imunidade alterada também aumentam o risco de desenvolvimento destas lesões.

Queratoses actínicas
Quais  lesões têm risco de se transformar em câncer de pele?

As queratoses actínicas são consideradas lesões pré-malignas da pele. Localizam-se preferencialmente em áreas expostas ao sol, como face, couro cabeludo, antebraços e mãos. Apresentam-se geralmente como manchas ou lesões pouco elevadas, de cor rósea, recobertas por crostas (cascas) ásperas e esbranquiçadas.

Como podem ser tratadas estas lesões?

O tratamento de lesões superficiais pré-cancerosas pode ser feito com cauterização química com ácido tricloroacético; aplicação de cremes ou soluções com 5-fluouracil (5-FU); uso de Imiquimod; aplicação de neve carbônica ou nitrogênio líquido; terapia fotodinâmica; laser de CO2; ou através de curetagem e eletrocoagulação. É importante ressaltar que qualquer um destes tratamentos deve ser sempre efetuado por um médico.

Carcinoma Basocelular
Como suspeitar de um Carcinoma Basocelular?

Surgimento de uma mancha rósea ou de lesão que não cicatriza. Pode ter aspecto de espinha, picada de inseto ou cicatriz sem trauma prévio e coloração usualmente rósea ou perolada. Ao crescer é comum sangrar e após atingir um determinado tamanho, pode se ulcerar e virar uma ferida.

Qual é o risco do Carcinoma Basocelular?

O seu crescimento costuma ser lento, podendo levar algumas semanas para atingir 1 cm. A chance de apresentar metástases é muito pequena (menos de 1 porcento das lesões). O maior problema é a sua agressividade local, pois se deixado sem tratamento, cresce e destrói os tecidos adjacentes.

Carcinoma Espinocelular
Como suspeitar de um Carcimona Espinocelular ou Epidermóide?

É o segundo tumor mais frequente da pele e surge como uma lesão elevada, semelhante a uma verruga, ou um caroço de coloração avermelhada. Tem crescimento rápido, ulcerando precocemente. Também pode apresentar crostas.

Qual é o risco do Carcimona Espinocelular?

Estas lesões podem se disseminar para outras partes do corpo, principalmente para os gânglios linfáticos. Mais raramente, podem aparecer metástases para outros orgãos como pulmões, fígado, cérebro, etc. Quando isto ocorre, há risco de vida para o paciente.

Diagnóstico
Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico se faz pelo aspecto clínico da lesão e/ou por biópsia de pele. Em casos de suspeita de metástase para os gânglios, pode-se fazer uma punção com agulha fina para a obtenção de material para exame histológico. A solicitação de outros exames, tais como ultra-sonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética só está indicada para pesquisa de eventuais metástases, ou para verificar os limites de lesões muito volumosas.

Tratamento
Como tratar estas lesões?

O tratamento deve promover a remoção ou destruição completa da lesão, sendo que a escolha do método depende do tamanho, localização e tipo histológico do tumor. A retirada cirúrgica com margens de segurança é o método mais utilizado. A cirurgia de Mohs está indicada para tumores agressivos, recidivados ou localizados em regiões onde a preservação tecidual é importante. A radioterapia é muito raramente usada em tumores basocelulares, sendo mais utilizada como tratamento complementar em alguns tipos de metástase de carcinomas espinocelulares.

Melanoma
Como suspeitar de um Melanoma?

Tumor maligno proveniente dos melanócitos, que são as células produtoras de pigmento da pele e se apresentam como manchas ou nódulos de coloração castanho escuro, geralmente localizadas na pele, porém podem surgir na boca,  olhos, ouvidos, região   genital e em áreas internas como leptomeninges e trato gastrointestinal.

Qual o paciente de risco para o  Melanoma?

A população de risco para desenvolver este tumor são as pessoas de pele clara com história de queimaduras após exposição ao sol, a presença de um número elevado de pintas pelo corpo, acima de 50, e  história de algum familiar que teve melanoma.

Como fazer o diagnóstico?

O aparecimento de manchas de  coloração escuras irregulares ou o crescimento de tumorações  de coloração escura e variada merecem o exame de  um especialista. Uma ferramenta muito útil para o diagnóstico é o dermatoscópio, que aumenta em 10-20x a lesão e  permite a visualização de alterações características  que não podem ser visualizadas a olho nu. A biópsia é o exame necessário para a confirmação do diagnóstico.

Tratamento

O risco destas lesões está diretamente relacionado à sua espessura. Nos tumores diagnosticados na fase inicial quando se apresentam finos  as chances de cura são muito elevadas. Porém quando deixados crescer aumentam  os riscos de recidivas e  metástases. O tratamento é a  retirada cirúrgica com margens de segurança. A cirurgia de Mohs ainda  é pouco utilizada nestes tumores.

Prevenção
Como fazer a prevenção?

A proteção dos raios solares (UVA e UVB) é fundamental para todos os tipos de pele, desde a infância. Esta deve ser feita pela utilização de roupas adequadas, chapéus, óculos escuros e protetores solares. Estes cuidados devem ser realizados durante todo o dia, pois apesar da radiação UVB, que é a mais carcinogênica, incidir entre 10 e 15 hs, a UVA, que atinge a Terra durante todo o dia, também é prejudicial. A realização de um exame regular da pele pelo dermatologista é fundamental principalmente para acompanhamento das pintas escuras.

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